sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Machado de Guerra: Playoff Atlético de Madrid

     Ontem chego a casa e dou por mim a pensar, mas que raio se passou??? Em duas mãos não marcamos um golo e sofremos 6??? É esta a equipa que quer lutar para a Europa, para chegar à porta e ter medo de tocar à campainha???
     Tantas interrogações, tantas dúvidas, mas e o jogo? Ora primeira mão, Atlético a fazer pressão, a gerir o jogo, estrelinha da sorte para quem mais a merece, o nosso grande Nílson, o Vitórinha a fazer o jogo dele, transições rápidas. Até aqui tudo bem, a defesa tremia mas não caía, o meio campo com tracção atrás nos pés do Pedro Mendes, e no ataque a espera das falhas dos defesas do Atlético, nomeadamente de Ujfalusi, um central à antiga, grande feio e mau, no meu ver era por aí que íamos agarrar a nossa sorte.
      As estrelas andam, e o nosso esteio de segurança decidiu rasteirar  uma e acabar com o jogo, compreendo a necessidade de parar o contra-ataque, mas daquela maneira??? E o castelo começou a cair, ainda mandamos uma bola de canhão ao poste, mas o ricochete feriu-nos, e de que maneira, cada vez caíamos mais depressa.
     Nílson, no meio disto tudo é quem tem menos culpa, continuo a dizer que é o que nos vale.
     El Adoua, um monstro no meio campo, um ursinho na defesa.
     O meio campo vive dos pés do Pedro, da entrega de Olímpio e da imaginação de Barrientos
     Ataque? Ainda não temos, Faouzi e Targino são iguais, fazem miminhos aos defesas adversários, pedem por favor para driblar ou cruzar para um Toscano perdido, sozinho e a fazer o que pode no meio do ataque, não entendi a não utilização de Edgar, que no momento é o melhor que temos, sim, ouviram bem, o melhor, mas por enquanto também o único. João Ribeiro volta estás perdoado, Paulo Sérgio é um ponto de interrogação por enquanto, esperemos pelo peso dele no campeonato.


    2ª mão, mais do mesmo, podia fazer copy paste do que escrevi acima, mas o grande alerta surgiu-me neste jogo, o Vitória precisava de marcar, mas o Atlético mandou o que quis, jogou quando quis, não só por mérito das suas estrelas, mas também pela desorganização defensiva, El-Adoua a jogar 15 metros mais atrás junto com um colega perdeu-se, a defesa parecia manteiga a ser cortada por uma faca quente. Acho que quem foi ao estádio foi para ver a apresentação do Nuno Assis do que ver um jogo de futebol, no meio disto tudo a ver se temos um Ponta Soudani ou um gatinho como o Santana, a ver vamos.

P.S. Eu sei que somos adeptos exigentes e que a esperança acaba a uma certa altura, mas os assobios e insultos aos jogadores são desnecessários, mostrem a descontentação nas urnas ou nas AG.

Boas Continuações

Sem comentários:

Enviar um comentário